A otimização dos serviços de informações de campo ou do ferramental para a Indústria 4.0 vem se tornando cada vez mais necessária, à medida que receber dados e informações vão além dos clássicos sinais de comutação ou valores de processo medidos. 

Receber informações através de múltiplos sensores permite grandes aumentos de eficiência, mais flexibilidade e mais segurança de planejamento e manutenção preventiva dos serviços prestados.

O desafio para as empresas, no entanto, está na implantação e gerenciamento destes sensores e os múltiplos dados obtidos, afinal não adianta obter o maior número de recursos e dispositivos sensoriais para uma determinada atividade, se não houver uma forma de gerenciar os dados recebidos. 

Por isso, é importante reconhecer que muitos aplicativos existentes no mercado operam com falha quando não apresentam e proporcionam soluções referentes ao tratamento dos dados coletados.

Tecnicamente, o gerenciamento de vários sensores refere-se ao controle das atividades de percepção do ambiente, gerenciando e coordenando o uso de vários recursos do sensor. Esta área emergente da telemetria pode ser viabilizada por meio de um concentrador de periféricos, como o Hub 1-wire e o Ruler, ambos desenvolvidos pela Effortech. 

 A utilização de estações meteorológicas automáticas para as atividades na agricultura moderna, por exemplo, é um importante recurso para o manejo da irrigação, previsão de safra, previsão de doenças e aplicação de defensivos agrícolas, porém as instalações rudimentares aliadas ao alto custo, dificultam o acesso para a maioria dos agricultores, especialmente no Brasil e são empecilhos para que produtores rurais usufruam das informações que os dispositivos sensoriais das estações meteorológicas automáticas podem fornecer de maneira mais completa e com menor custo para o negócio.

O que precisa estar claro para as empresas que operam no mundo da telemetria, é que mais do que oferecer múltiplos sensores para inúmeras formas de monitoramentos, seja para ambientes internos ou externos, o que se busca hoje e que reflete a inteligência embarcada, são formas mais econômicas e funcionais para o tratamento de dados de diferentes necessidades. 

Além do barateamento de tecnologia, as metodologias que defendem uma comunicação serial de baixa tensão e que proporcionam uma alta conectividade com inúmeros dispositivos da IoT permitem uma ampliação tanto na telemetria quanto na automação, seja industrial ou de serviços potencializando inclusive, a redução de custos e o ganho de eficiência nos processos, afinal, nos desafios da implantação:

• Falhas poderão ser evitadas;

• Erros poderão ser reparados em menos tempo;

• Máquinas e equipamentos predispostos a apresentarem algum problema poderão ser identificadas mais rapidamente;

• E oportunidades de aprimorar e gerenciar o fluxo de trabalho serão reconhecidos com mais facilidade.

Por último, vale destacar que a utilização de múltiplos sensores para o rastreamento de diferentes atividades é realmente possível, desde que a partir da construção, operação e desempenho do sistema embarcado que, necessariamente precisa “conversar” com todas as questões que envolvem as operações de telemetria. Por isso um bom sistema deve proporcionar a possibilidade de integração, tornando ilimitadas as aplicações e práticas das funcionalidades no dia-a-dia.