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RFID ou biometria: Qual a melhor opção para controlar a jornada do motorista?

controle da jornada do motorista
Tempo estimado de leitura: 06:14 minutos

Após as mudanças na Lei do Motorista, as empresas passaram a ser obrigadas a controlar a jornada dos condutores, que devem seguir uma série de normas. Apesar de anotações manuais serem permitidas para este controle, são suscetíveis a falhas e podem prejudicar – e muito – o gestor de frotas. Por isso, o uso da tecnologia é extremamente recomendado.

Existem diversas opções no mercado de hardwares e softwares que permitem esse controle, mas as mais procuradas são RFID e biometria. Isso porque atualmente são as mais populares para esse tipo de aplicação dentre os gestores de frotas. Diante disso, chegamos à questão crucial: qual delas é a melhor?

Indo direto ao ponto, podemos dizer que se o único objetivo for fazer o controle da jornada do motorista, o RFID cumpre bem o que promete a um preço extremamente convidativo. Contudo, se o foco da empresa é a segurança, como no caso das que transportam itens de valor, aí a biometria é a recomendada.

Para entender melhor as características de cada tecnologia e como cada uma delas pode ajudar sua empresa, continue a leitura desse artigo. Nele vamos falar o que é e como funciona o RFID e a biometria e os prós e contras de cada uma delas.

O que é RFID

imagem ilustrativa sobre RFID

RFID é a sigla para Radio Frequency Identification, ou identificação por radiofrequência, em livre tradução. É uma tecnologia wireless que utiliza frequências de rádio de curto alcance para capturar dados. O objetivo do RFID é identificar ativos de forma geral, como pessoas, objetos, animais etc., e tem ampla utilização em diversos setores.

Como funciona o RFID

Um sistema RFID é composto basicamente por três itens principais: etiqueta, leitor e banco de dados. A etiqueta é o dispositivo que contém a identificação do ativo monitorado e pode ter vários formatos, como tag, cartões, chaveiros, pulseiras, adesivos, entre outros, e precisa estar próximo ao leitor para enviar os dados de identificação. O leitor capta os dados enviados pela etiqueta e confere com os cadastrados no banco de dados, validando ou não a informação.

O que é Biometria

biometria por impressão digital

De forma bem direta, a biometria tem a função de confirmar a identidade de uma pessoa. A palavra vem da junção do latim bio (vida) e metria (medição) e tem o propósito justamente de ler ou medir características únicas de indivíduos e compará-las com dados previamente cadastrados em um banco de dados.

Existem diversos tipos de biometria no mercado, como reconhecimento da face, por voz, pela íris, entre outras, mas o mais procurado para controlar a jornada do motorista é o reconhecimento por impressão digital.

Como funciona a biometria?

O reconhecimento biométrico por meio da impressão digital é o mais conhecido, o mais antigo e o de menor custo de implementação. Por isso, costuma ser o preferido de muitas empresas, principalmente as do segmento de logística rodoviária.

Este método faz a leitura das digitais, sulcos na pele dos dedos e das palmas das mãos, que possuem terminações e divisões exclusivas de cada pessoa. Como praticamente nenhuma digital é igual a outra e elas se mantém iguais durante toda a vida, o método é considerado bastante confiável. Segundo cálculos dos estudos de Sir Francis Galton (primo de Darwin e considerado o pai da biometria), a chance de dois indivíduos possuírem a mesma impressão digital era de 1 em 64 bilhões.

Controle da jornada do motorista

O primeiro passo para fazer o controle da jornada é cadastrar os dados dos motoristas autorizados. No caso do RFID, os dados são vinculados a um número de série que fica dentro do cartão, já na biometria os dados são vinculados à própria impressão digital do motorista.

Depois do cadastro, todas as vezes que o motorista for ligar e desligar o veículo precisará se identificar, seja por cartão ou digital. Desta forma, o gestor consegue acompanhar se o motorista está fazendo as pausas necessárias e seguindo as regras dispostas em Lei, evitando multas e autuações.

Para as empresas que querem investir em segurança, outra função que costuma ser atrelada ao controle da jornada é o controle de acesso. É possível vincular o sistema de identificação com a ignição por exemplo, de forma que o veículo seja ligado apenas se o condutor estiver autorizado, evitando que outras pessoas tenham acesso ao veículo.

RFID x Biometria: Afinal, qual é melhor?

Agora que você já conhece melhor como cada tecnologia funciona, vamos ao veredito final: RFID ou biometria?

RFID: Melhor custo-benefício para controle da jornada

Access ID - leitor RFID da Effortech

No quesito custo-benefício para controle da jornada do motorista, não tem discussão: RFID é o grande vencedor. Isso porque ele exige baixíssimo investimento, que gira em torno de R$100 por unidade leitora. Além disso, alguns rastreadores já saem de fábrica com essa tecnologia, facilitando ainda mais a adoção do RFID.

Outra vantagem também é a possibilidade de usar o crachá da própria empresa como cartão RFID, integrando o banco de dados do RH ao sistema de gestão de frotas.

A principal desvantagem do RFID é com relação à segurança, já que é possível que uma pessoa transfira seu cartão para outra, burlando o sistema de controle de jornada e deixando o veículo e a carga expostos a bandidos.

Biometria: Alta tecnologia e segurança para a operação

leitor de impressão digital

A grande vantagem da biometria é justamente o ponto fraco do RFID: segurança. Por isso é o preferido por empresas que transportam cargas valiosas. Tecnologias mais atuais, como a utilizada no Bio ID, da Effortech, possuem o método LFD (Live Finger Detection) que consegue diferenciar dedos humanos vivos de réplicas e moldes, ou até de dedos humanos “roubados”, já que é capaz de distinguir tecido vivo de tecido morto, evitando que cenas de filmes aconteçam na vida real.

Além disso, é possível pedir a reidentificação do motorista periodicamente, evitando que o condutor autorize a partida do veículo e dê lugar a outra pessoa, por exemplo. No Bio ID também há o chamado “dedo de pânico”, em que o motorista cadastra um dedo específico para ser usado apenas em casos de emergência. Desta forma, o sistema identifica o dedo de pânico e emite um alerta silencioso para a central de rastreamento, que consegue agir imediatamente.

Um lembrete importante: Para garantir a comunicação ininterrupta do caminhão com a central é importante investir em comunicações híbridas, que quando não há cobertura de sinal GPRS, ativam automaticamente a comunicação via satélite, garantindo uma comunicação ininterrupta até mesmo nos lugares mais remotos.

Dentre tantos pontos favoráveis à biometria, precisamos apontar o principal empecilho de esta tecnologia não estar presente em todas as frotas: o alto valor de investimento. Cada unidade biométrica custa em média R$ 1.000, cerca de 10x mais do que o RFID.

Por isso, conforme falamos, se o objetivo do gestor de frotas é garantir mais segurança para sua operação como um todo, a biometria é, sem dúvida, a mais recomendada e compensa o investimento. Agora, se o objetivo for apenas o controle da jornada do motorista, o RFID sai na frente com o melhor custo-benefício.

Agora que você já sabe qual a melhor tecnologia usar em cada caso, conta pra gente: qual é a melhor para a sua empresa?

Independentemente da sua escolha, conte com a Effortech para viabilizar sua solução. Fabricamos hardwares tanto para tecnologia RFID, quanto para biométrica e podemos incrementar seu portfolio de vendas. Fale agora com um de nossos consultores.